A Globo encontrou uma forma de manter a receita com SMS após a implementação da interatividade na TV digital, ou pelo menos parte dela. Conforme apontado por Raymundo Barros, diretor de tecnologia da emissora, em evento de lançamento do primeiro celular com interatividade da LG, os recursos da interatividade que dependem de um canal de retorno podem usar o SMS. O engenheiro explicou que isso acontece de forma mais amigável, intuitiva, ao usuário. Segundo ele, no próximo "Big Brother Brasil", por exemplo, será possível votar apenas clicando na foto de um participante. "Não será necessário discar para um número especifico", disse. A ferramenta de interatividade enviará o SMS automaticamente.
O aplicativo poderia usar como canal de retorno também o pacote de dados do usuário do telefone. Contudo, desta forma não geraria receita adicional para a emissora. Conforme explicou a este noticiário Carlos Fini, gerente de engenharia da Globo, no caso da interatividade pelos televisores da programação digital completa (não móvel), também deve haver a possibilidade de voto, sem gerar a receita do SMS, já que as redes de retorno disponíveis devem ser a banda larga ou mesmo a Internet discada. Questionado se isso não canibalizaria a receita obtida pelo SMS, Fini diz que a intenção final é garantir audiência, e a interatividade é uma ferramenta importante para prender a atenção do telespectador.
Aplicações online
A Globo já lança seu aplicativo para a Copa do Mundo para dispositivos portáteis com algumas ferramentas que dependem de conteúdo online. Pelo sinal aberto da emissora é possível receber tabelas dinâmicas dos jogos e a escalação dos times, por exemplo. Além disso, é possível assinar notícias diárias por SMS, enviadas pela Globo.com. O aplicativo conta com enquetes, o que também gera receita para a emissora, já que o voto é enviado através de SMS.
A emissora espera ainda poder ter aplicativos que busquem conteúdo através da rede de dados. Raymundo Barros citou como exemplo a busca de melhores momentos dos jogos e dos gols dos jogos que não estão sendo transmitidos no momento.
Ferramenta portátil
Segundo Carlos Fini, os aplicativos enviados para dispositivos móveis não são os mesmos enviados para as televisões convencionais. Não só por conta da interface gráfica, que precisa adequada ao tamanho das telas, mas porque os aplicativos portáteis devem ser mais "leves". "Ainda não há nenhum celular com a parte Java do middleware. Então os aplicativos ainda não podem usar alguns recursos", diz. Já os televisores que começam a ser vendidos com middleware embutido podem usar recursos que dependem da parte Java.
Exemplo internacional
Segundo Raymundo Barros, o benchmark da emissora para penetração da TV móvel é o mercado japonês, mais maduro que o brasileiro. O engenheiro aponta que existem 80 milhões de receptores móveis naquele país. No Brasil, diz, começam a ser consolidadas as condições para a massificação da tecnologia. "Queremos chegar na Copa de 2014 com mais de 30 milhões de receptores portáteis", disse Barros.
Esta matéria foi retirada de um site sobre tecnologia mas não vai ser citado o nome do site por motivos que outros Blogs estão copiando os assuntos postados no Blog HDTV EM FORTALEZA.
O aplicativo poderia usar como canal de retorno também o pacote de dados do usuário do telefone. Contudo, desta forma não geraria receita adicional para a emissora. Conforme explicou a este noticiário Carlos Fini, gerente de engenharia da Globo, no caso da interatividade pelos televisores da programação digital completa (não móvel), também deve haver a possibilidade de voto, sem gerar a receita do SMS, já que as redes de retorno disponíveis devem ser a banda larga ou mesmo a Internet discada. Questionado se isso não canibalizaria a receita obtida pelo SMS, Fini diz que a intenção final é garantir audiência, e a interatividade é uma ferramenta importante para prender a atenção do telespectador.
Aplicações online
A Globo já lança seu aplicativo para a Copa do Mundo para dispositivos portáteis com algumas ferramentas que dependem de conteúdo online. Pelo sinal aberto da emissora é possível receber tabelas dinâmicas dos jogos e a escalação dos times, por exemplo. Além disso, é possível assinar notícias diárias por SMS, enviadas pela Globo.com. O aplicativo conta com enquetes, o que também gera receita para a emissora, já que o voto é enviado através de SMS.
A emissora espera ainda poder ter aplicativos que busquem conteúdo através da rede de dados. Raymundo Barros citou como exemplo a busca de melhores momentos dos jogos e dos gols dos jogos que não estão sendo transmitidos no momento.
Ferramenta portátil
Segundo Carlos Fini, os aplicativos enviados para dispositivos móveis não são os mesmos enviados para as televisões convencionais. Não só por conta da interface gráfica, que precisa adequada ao tamanho das telas, mas porque os aplicativos portáteis devem ser mais "leves". "Ainda não há nenhum celular com a parte Java do middleware. Então os aplicativos ainda não podem usar alguns recursos", diz. Já os televisores que começam a ser vendidos com middleware embutido podem usar recursos que dependem da parte Java.
Exemplo internacional
Segundo Raymundo Barros, o benchmark da emissora para penetração da TV móvel é o mercado japonês, mais maduro que o brasileiro. O engenheiro aponta que existem 80 milhões de receptores móveis naquele país. No Brasil, diz, começam a ser consolidadas as condições para a massificação da tecnologia. "Queremos chegar na Copa de 2014 com mais de 30 milhões de receptores portáteis", disse Barros.
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